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Por Josué Hardwick ✓ Revisado por Sam Oh

2024-11-03 19:31:18

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O Mistério do Maníaco da Praia do Cassino: Um Caso Real Assustador

O mistério do Maníaco da Praia do Cassino ainda assombra a cidade de mesmo nome até hoje. O caso real, que ocorreu no início da década de 1970, chocou o país pela crueldade e sadismo dos crimes cometidos. O maníaco, nunca identificado, assassinou brutalmente ao menos seis jovens na praia do Cassino, em Rio Grande, Rio Grande do Sul, e sumiu sem deixar rastros. O caso ficou conhecido em todo o Brasil e, até hoje, é um dos mais assombrosos mistérios da criminologia nacional. O local dos crimes também dá um ar ainda mais sinistro à história. A praia do Cassino é a maior praia do país, com seus 157 quilômetros de extensão, e o maníaco aproveitou-se do seu isolamento e da escassa iluminação noturna para agir impunemente. Os corpos das vítimas eram sempre encontrados nuos, com sinais de violência sexual e marks de estrangulamento. Além disso, havia indícios de que algumas vítimas foram torturadas antes da morte. O medo se espalhou pela região e a população passou a viver um verdadeiro terror, com receio de circular pelas proximidades da praia. As investigações da polícia, no entanto, esbarraram em várias dificuldades. As poucas testemunhas não conseguiam fornecer muitas informações úteis, uma vez que os crimes ocorriam à noite e o maníaco agia rapidamente. Além disso, havia poucos recursos tecnológicos à disposição dos investigadores, o que dificultou a identificação de suspeitos e a coleta de provas. Os boatos se espalharam pela cidade e várias hipóteses começaram a circular, aumentando ainda mais o clima de tensão. Uma das hipóteses que mais ganhou força na época foi a de que se tratava de um maníaco sexual, devido às características dos crimes. Especulou-se também que poderia ser alguém com conhecimento médico, devido à forma como os corpos eram encontrados, sem sinais visíveis de violência, além de terem sido esganados. Outra linha de investigação era a de que o criminoso poderia ser um morador local, devido ao conhecimento que tinha da região e de seus acessos. Apesar de todo o esforço das autoridades, o maníaco da praia do Cassino nunca foi capturado ou sequer identificado. Os crimes se encerraram repentinamente em 1974, deixando o mistério ainda maior. O caso foi se esfriando com o tempo e, apesar de continuar presente na memória dos rio-grandinos, acabou se tornando um assunto pouco abordado pela mídia e pela polícia. Porém, em 2003, o mistério voltou à tona com uma nova teoria, que novamente chocou a população. O delegado responsável pelo caso na época, José Antonio Dalmolim, lançou o livro "O Maníaco da Praia: O Caso do Serial Killer de Rio Grande", no qual apresenta uma surpreendente hipótese: o maníaco poderia ser na verdade uma mulher. Segundo ele, essa seria a explicação mais lógica para os crimes, já que as vítimas foram estranguladas com um lenço, o que indicaria uma pessoa de força física menor, além de haver poucos homens com conhecimento da região para conseguir escapar tão rapidamente do local após os ataques. A teoria de Dalmolim se baseia também nos boatos que circularam na época dos fatos, os quais falavam de uma mulher vestida de preto que assombrava a praia à noite. Além disso, as vítimas eram sempre jovens homens, o que levaria à hipótese de um desejo de vingança ou ressentimento por parte da assassina. O delegado afirma que, durante as investigações, uma testemunha afirmou ter visto uma mulher com essas características nas proximidades de um dos locais onde um corpo foi encontrado. Apesar disso, a polícia nunca conseguiu encontrar evidências concretas dessa mulher e a hipótese não passou de uma suposição. O mistério do maníaco da praia do Cassino continua sem solução até hoje e se tornou um caso emblemático na história do crime no Brasil. Os poucos detalhes disponíveis sobre a identidade do maníaco e seu paradeiro alimentam a curiosidade e o medo da população, que não esquece os tempos de terror na extensa praia gaúcha. Os casos de assassinatos brutais, com características semelhantes às dos crimes da década de 1970, ainda ocorrem na região, deixando sempre a dúvida se o maníaco original estaria de volta ou se seriam cópias de seus atos horripilantes. O nome do maníaco da praia do Cassino é desconhecido, mas sua história e seus atos cruéis estão longe de serem esquecidos e continuam a assombrar quem se aventura nas areias dessa praia. O mistério, que já dura mais de cinco décadas, promete continuar a intrigar gerações por muito tempo.

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